segunda-feira, 2 de maio de 2011

International Superstar Soccer Deluxe

Fifa 2011? PES 2011? Que nada! Pra mim jogo de futebol de videogame é o International Superstar Soccer Deluxe do Super Nintendo! Grandes partidas entre Brasil e Itália, craques como Allejo, Gomez, Carboni... aquilo sim era diversão.


Parei no tempo? Pode até ser. Mas a medida que os jogos de esporte passaram a ser 3D, minha habilidade começou a diminuir. Joguei Fifa 98 no PC e alguns posteriores no Playstation One, mas para mim a experiência nunca mais foi a mesma que nesse clássico.
Jogar ISSD era emoção pura e muito simples. Era escolher o time, formação, fazer alguma substituição necessária e era isso. Para os mais "evoluídos", dava para mexer na posição de cada jogador, escolher quem batia falta e escanteio e ainda definir algumas táticas como linha de impedimento, marcação específica, etc. Mas o negócio era ir direto e sair jogando.


Como na época a memória dos cartuchos era limitada, eram apenas seleções a disposição, e a qualidade de cada uma era mais ou menos baseada na Copa do Mundo de 94 (Brasil campeão nos EUA). Tinha alguns intrusos como País de Gales, Marrocos, Turquia... mas tinha que ter algum saco de pancada para os iniciantes treinarem contra.

Dava para fazer partidas rápidas com até quatro pessoas (para algum sortudo que tivesse o multipad naquela época) ou contra a máquina. Os outros modos eram o Tournament (Copa do Mundo) e a Master League (jogos de ida e volta contra todas as seleções do jogo). Mas o mais bacana mesmo era organizar um campeonato com os amigos e anotar tudo no caderninho (placar, cartões, artilheiros, etc).

A curva de aprendizado era rápida, e além de ter a área de treinamento, e a possibildiade de colocar os adversários em um nível fraco para ficar feliz e ganhar todos os jogos. No início eu só jogava com Brasil, Itália ou Alemanha contra times fracos no nível 1 ou 2. Mas depois que peguei a manhã, e joguei muito contra um amigo, parti para os níveis mais difíceis. Até chegar no nível 4 e enfiar goleadas memoráveis no All Star Team.

Os controles eram fáceis: um botão para correr, um para chutar, um para passar e um para "balão", sem a bola, os botões assumiam os básicos também (carrinho, correr, roubar a bola). Sabendo um pouco mais, dava para fazer uma "lambreta" ou dar uma ombrada no adversário. Nada dessa frescura de hoje de ter que ficar segurando por um tempo "x" para dar um tipo de chute, combinações de botões e até sequências. Pra mim, a diversão parou por aí. Se eu quero um jogo de verdade, vou assistir na TV.

Antes brinquei com os nomes dos craques. Na época, os games não eram tão visados e não tinham os direitos de utilizar os nomes reais dos jogadores, assim como as seleções não tinham os distintivos ou uniformes oficiais. Mas analisando bem os pixels, dava para identificar que o Gomez era o Romário, o Allejo era o Bebeto, e assim por diante.

Como a fita não era minha, meu amigo sempre jogava com o Brasil. Aí eu fui experimentando outros, comecei com a Itália, passei por Portugal, Argentina e acabei me especializando na Alemanha. Meu forte era a marcação no meio de campo e contra-ataques rápidos com meu artilheiro Sieke.

E claro, tinha o truque do juiz cachorro:



Já ia me esquecendo do modo Scenario. Eram dados desafiosos que o jogador tinha que se desdobrar para conseguir o resultado. Falta para o time adversário, faltando apenas segundos para o final do jogo e era necessário empatar (só tinha uma chance, a do contra-ataque da falta). Era muito bom e realmente desafiador.

Um comentário:

Here comes a new challenger!