quarta-feira, 20 de abril de 2011

Half-Life 2

Half-life 2 foi o jogo que mudou completamente minha percepção de FPS (First Person Shooter, ou simplesmente jogo de tiro em primeira pessoa). A história é muito boa, os personagens, inimigos e jogabilidade, tudo é marcante nesse clássico game. Fiquem abaixo com o trailer, e depois com a minha experiência com esse jogo.






Pulamos então de 1995 do último post para 2004 (apesar de eu só ter jogado em 2010). Após muito tempo afastado do mundo dos games (sempre joguei, porém eram jogos antigos ou emuladores), comecei a escutar alguns podcasts que falavam sobre esse assunto, como o saudoso NowLoading. Esses casts reacenderam em mim a chama de gamer, que estava praticamente apagada. Eu não tinha um bom computador, ou videogame, então fiquei só na vontade.

Depois de algum tempo escutando eles falaram no Steam e em um tal de Portal (em algum post futuro falarei dele). Na loja encontrei a famosa Orange Box, que trazia além de Portal, Team Fortress 2, Half-Life 2Half-Life 2: Episode 1Half-Life 2: Episode 2 e Half-Life 2:  The Lost Coast (tudo por preço camarada de 19 dólares). Portal eu ouvi falar muito no NowLoading, e Half-Life eu lembro de ter ouvido os comentários quando foi lançado, e claro por causa de Counter Strike. Como eram jogos um pouco mais antigos, rodavam no meu notebook da época.



Comprei, instalei todos os games e fui direto jogar Portal. Depois de terminar, logo fui olhar os outros que tinha comprado junto. Aí entendi que todos eram mods de Half-Life 2, assim como Counter Strike é de Half-Life 1. Então, quis ver como era o game original, a engine por trás de todos esses. Ah... que fique bem claro que eu não joguei o 1, apenas algumas partidas de CS com o pessoal do trabalho.

Logo no início já percebi que não era um simples FPS. Nada de sair atirando em todo mundo com uma variedade de armas a sua escolha. A primeira fase do jogo é sem arma alguma, tudo para inteirar o jogador do que é esse mundo de Half-Life. Para quem leu 1984, pode reconhecer muita coisa, claramente o mundo é inspirado nesse livro. Aí são apresentados alguns personagens, tanto amigos como inimigos que irão te acompanhar até o final.

E a primeira arma que você ganha é um pé de cabra! Sim, um pé de cabra! E aí começa a correria. O negócio é correr e se esconder até conseguir matar alguém que deixe uma pistola cair.



A história do jogo é muito boa (sempre sou pego pela história), ela vai te levando de maneira que mesmo que você não tenha jogado o primeiro jogo, consiga entender o que se passou, e mostra o quanto seu personagem (Gordon Freeman) é importante naquele mundo. As reações das pessoas quanto te encontram te enchem de orgulho, e você realmente sente que tem que fazer algo para tentar salvá-las.

As armas tem as mesmas funcionalidades que a maioria dos FPS, porém tem um estilo difrente. Ao invés de um rifle sniper, você tem um crossbow que atira uma barra de ferro. Muito, muito melhor! Além é claro da gravity gun, a arma mais legal já vista em um FPS. Para quem jogou Dead Space, é bem semelhante ao poder de Kinesis. Com ela você pode pegar objetos e atirá-los contra inimigos (serras circulares, caixas e praticamente qualquer coisa do cenário).



Em algumas fases você pilota alguns veículos como um hovercraft e um gipe, que por sinal são fases bem divertidas. Além de humanóides, Gordon enfrenta insetos gigantes, naves gigantes (gigantes mesmo), uma espécie de zumbi (sempre é bom matar zumbis), alguns tipos de robôs e monstros meio orgânicos meio máquina que lembram os tripods do filme Guerra dos Mundos.



É um excelente FPS, com toques de vários outros gêneros como terror e corrida. A fase de Ravenholm é apavorante no melhor estilo Resident Evil. Acho que não tem mais muito o que falar, só que recomendo fortemente.

O jogo ainda tem o episódio 1 e 2, além da fase extra Lost Coast. Eu ainda não joguei esses, fiquei apenas no jogo principal, terminei uma vez e estou na segunda, atrás dos achievements (porque o Steam não pega achievements se estiver offline).

Quem quiser saber mais sobre o jogo, recomendo os podcasts #06 e #06b do Café com Games.

Para encerrar, fiquem com um curta inspirado no universo do jogo (feito por fãs):



---

Headcrab no banheiro

Quando estava jogando Half Life 2, estava entre empregos, ou desempregado mesmo, como quiserem. Então eu passava boa parte in game. A fissura era tanta, que certa vez fui no banheiro no meio da noite, tudo meio escuro e dou de cara com uma silhueta que, por pouco, não consigo nem chegar no vaso sanitário a tempo. Vai dizer que não parece um headcrab? Maldita toca de banho da namorada.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Here comes a new challenger!